Onda de invasões preocupam moradores do Menino Deus

Atualização 16/11/2023 às 14h01

Moradores do bairro Menino Deus mostram preocupação com um súbito aumento de tentativas de invasões domiciliares e de estabelecimentos comerciais no bairro. Desde a última quinta-feira (9), através de mensagens em grupos e relatos nas redes sociais, pelo menos seis condomínios residenciais, uma casa e dois estabelecimentos comerciais foram invadidos ou sofreram tentativas de invasão. O maior número de relatos vem da avenida Getúlio Vargas.

Quinta-feira, 9

Avenida Ganzo

Na quinta-feira passada (09), um gradil e a porta da garagem de um prédio na Avenida Ganzo foram arrombados. Segundo informações, o portão foi quebrado e algo chegou a ser levado do local.

Rua José de Alencar

Também na semana passada, celulares e notebooks foram furtados de uma loja de móveis planejados na rua José de Alencar.

Domingo, 12

Avenida Getúlio Vargas

No final da noite de domingo (12), um condomínio residencial que fica próximo à rua Dezessete de Junho, teve o dispositivo de tags danificado. O prédio foi invadido por dois homens que furtaram um extintor de incêndio e um pequeno "vaso artístico". Moradores acreditam que eles estavam procurando por bicicletas.

Segunda-feira, 13

Avenida Getúlio Vargas

Na madrugada de segunda-feira (13), houve uma tentativa de arrombamento em um prédio comercial na Avenida Getúlio Vargas. O prédio, que passou recentemente por uma reforma e que agora possui cercas de vidro, foi facilmente acessado pelo criminoso, que escalou a estrutura e danificou parte da grade que protege a portaria.

Terça-feira, 14

Rua Visconde do Herval

Na manhã de terça-feira (14), o pátio de uma residência na rua Visconde do Herval foi invadido. Algumas peças de roupa que estavam no varal foram furtadas, assim como alguns objetos da churrasqueira.

Avenida Getúlio Vargas

No final da noite de terça-feira (14), um prédio da avenida Getúlio Vargas foi acessado através de um telhado que fica aos fundos do terreno. Ainda não se sabe de que forma o homem conseguiu acesso ao prédio. Um morador comentou por mensagem que "graças aos latidos do cachorro", o indivíduo acabou fugindo sem levar nada. Uma das telhas foi danificada.

Quarta-feira, 15

Avenida Getúlio Vargas

Na final da madrugada desta quarta-feira (15), a porta de uma loja de bicicletas da Avenida Getúlio Vargas foi arrombada. A porta é de vidro e protegida por um portão de ferro. Além disso, conta com outro portão em frente à loja e câmeras de segurança. Apesar dos danos, o criminoso não conseguiu levar nada.

Avenida Getúlio Vargas

Ainda nesta madrugada, o mesmo homem identificado pelas câmeras de segurança e velho conhecido das autoridades policiais pelo apelido de "pica-pau", tentou invadir um condomínio residencial que fica localizado há poucos metros da loja de bicicletas. O portão que dá acesso à garagem foi forçado, danificando alguns componentes de sua estrutura. Novas informações dão conta de que o homem entrou e circulou pela lateral do prédio, chegando até a área de garagem. Ele observou o local e saiu sem levar nada.

Tiago Santos, vulgo pica-pau já é velho conhecido da polícia. Em novembro de 2017, já havia sido detido em flagrante pelo 1º BPM devido a um arrombamento na Ferragem Vieira, na rua José de Alencar, confira.

Quinta-feira, 16

Rua José de Alencar

Mais uma tentativa de arrombamento ocorreu na madrugada desta quinta-feira (16). De acordo com moradores, é a segunda vez em menos de um mês que "arrancam a trava da tag" de um condomínio residencial situado na rua José de Alencar. Os bandidos não conseguiram acessar o prédio, pois a porta também é fechada à chave. No entanto, o miolo da fechadura também foi danificado durante a tentativa de invasão.

Boletim de Ocorrência

É importante que as vítimas façam o registro do fato (B.O.) para possibilitar o planejamento de ações e contramedidas de segurança para coibir tais práticas que ocorrem principalmente no período da madrugada se valendo do princípio da oportunidade.

Cabe ressaltar que os relatos de roubos, furtos, invasões ou tentativas de invasão na região, na maioria dos casos, não são registrados, o que dificulta a análise do problema pela seção de análise criminal.